sábado, 30 de junho de 2012

ALTOESTIMA: O IDEAL EDUCATIVO E A LETRA INSCRITA NO QUADRO

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Dissertação apresentada como 
requisito parcial para obtenção do grau 
de Mestre em Psicologia. Programa de 
Pós-Graduação em Psicologia, Curso 
de Mestrado, Centro de Filosofia e 
Ciências Humanas da Universidade 
Federal de Santa Catarina.


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 RESUMO
Essa pesquisa é fruto de minhas interrogações como 
psicóloga/psicanalista responsável pelo atendimento aos educadores, 
professores e técnicos, em uma  Secretaria Municipal de Educação, da 
região central do país, considerados inaptos para exercerem suas 
funções, elevando progressivamente o índice de adoecimento e de 
afastamento dos trabalhadores. Tal situação apresentava-se como 
proveniente das tensões geradas na relação entre o professor e seus 
alunos, especialmente as estabelecidas na sala de aula. Uma passagem 
singular ocorrida durante um curso de capacitação deu materialidade ao 
tema, por expressar a manifestação do inconsciente na prática 
educacional. Ao aceitar o convite de uma palestrante para escrever algo 
impeditivo ao seu exercício pedagógico, uma professora vai ao quadro e 
escreve “alto-estima”. Esse ato falho, fio condutor das elaborações 
suscitadas nessa pesquisa, trouxe à tona a interferência dos enigmas da 
subjetividade  na temática educativa. Servi-me dos conceitos de 
transferência,  do  ideal de eu,  da formação de sintomas e da noção de 
compromisso com a dívida simbólica, conforme as formulações de 
Freud e Lacan, para discutir a função do professor e a posição do 
psicanalista na prática em extensão. Tomei por base os apontamentos e 
registros de entrevistas realizadas com os educadores encaminhados ao 
Setor Psicossocial,  expressos nos pedidos de afastamento. As 
solicitações ocorriam a partir das  demandas de terceiros, devidas a 
questões comportamentais, e com vistas às adequações (às 
readaptações), sem considerar a subjetividade e o contexto em que se 
originavam. Para empreender a leitura desse material, recorri a um dos 
dispositivos fundamentais  da investigação psicanalítica: a atenção 
flutuante. Considerei como um recurso viável, para responder às 
demandas de intervenção solicitadas ao Setor Psicossocial, a circulação 
da palavra, uma proposição de Kupfer, para propiciar a implicação dos 
envolvidos nas questões que atravessam o processo educativo, a fim de 
possibilitar uma visão diferenciada acerca do adoecimento, presente na 
queixa dos trabalhadores.  
Palavras-chave: Psicanálise. Educação. Intervenções. Autoestima.
Adoecimento.

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