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#vetadilma: O Rio mostra a sua força
Manifestação reúne 200 mil contra a injustiça e a quebra de contratos. Adversários políticos se uniram em protesto. Ato foi marcado por música e bom humor da multidão
Para o Rio, as perdas estimadas são de R$ 77 bilhões até 2020. Nesta segunda-feira, conforme cálculos da Polícia Militar, cerca de 200 mil pessoas participaram do ato "Veta, Dilma" que terminou com show na Cinelândia.
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Junto com o Espírito Santo, outro estado prejudicado pelo projeto de lei aprovado que redistribui os royalties de petróleo, o Rio mostrou sua força.
Pelos cálculos da PM, 200 mil manifestantes tomaram a Avenida Rio Branco e pediram o veto de Dilma | Foto: Marino Azevedo / Divulgação
Capitaneados pelo governador Sérgio Cabral, a atriz Fernanda Montenegro, o prefeito Eduardo Paes, o governador capixaba Renato Casagrande e os senadores Lindbergh Farias e Francisco Dornelles puxaram a passeata pela Avenida Rio Branco.
A manifestação pediu que a presidenta Dilma Rousseff vete, pelo menos parcialmente, o projeto de lei aprovado pela Câmara. Caso ele seja sancionado, o estado e os municípios perderão, já no ano que vem, R$ 4,5 bilhões.
A concentração, nas imediações da Igreja da Candelária, começou cedo, com os manifestantes vindos em caravanas do interior do estado.
Trios elétricos se posicionaram ao longo da Avenida Rio Branco. Estudantes secundaristas, idosos, trabalhadores e representantes das entidades patronais e da sociedade civil, além de artistas, se uniram aos parlamentares estaduais e federais do Rio e do Espírito Santo, secretários de estado e prefeitos.
Caravanas do interior
O vendedor de livros Alberto Travesedo, 73 anos, foi vestido de "Papa". “Sou a favor do ‘Veta, Dilma’”, disse o idoso. Também no protesto, o cantor Belo deu seu apoio ao ato. “Apesar de ser de São Paulo, me considero carioca e sei da importância dos royalties para o estado”, afirmou.
No palco, armado nas escadarias da Câmara Municipal, na Cinelândia, dezenas de artistas se revezaram nos discursos contra a injustiça ao estado e pela manutenção dos royalties, como Xuxa e Fernanda Montenegro
.A cantora Fernanda Abreu leu manifesto, lembrando que o Rio “superou décadas de estagnação”, que os royalties são um direito da Constituição e que a luta é “ longa e incansável”.
A manifestação pediu que a presidenta Dilma Rousseff vete, pelo menos parcialmente, o projeto de lei aprovado pela Câmara. Caso ele seja sancionado, o estado e os municípios perderão, já no ano que vem, R$ 4,5 bilhões.
A concentração, nas imediações da Igreja da Candelária, começou cedo, com os manifestantes vindos em caravanas do interior do estado.
Trios elétricos se posicionaram ao longo da Avenida Rio Branco. Estudantes secundaristas, idosos, trabalhadores e representantes das entidades patronais e da sociedade civil, além de artistas, se uniram aos parlamentares estaduais e federais do Rio e do Espírito Santo, secretários de estado e prefeitos.
Caravanas do interior
O vendedor de livros Alberto Travesedo, 73 anos, foi vestido de "Papa". “Sou a favor do ‘Veta, Dilma’”, disse o idoso. Também no protesto, o cantor Belo deu seu apoio ao ato. “Apesar de ser de São Paulo, me considero carioca e sei da importância dos royalties para o estado”, afirmou.
No palco, armado nas escadarias da Câmara Municipal, na Cinelândia, dezenas de artistas se revezaram nos discursos contra a injustiça ao estado e pela manutenção dos royalties, como Xuxa e Fernanda Montenegro
.A cantora Fernanda Abreu leu manifesto, lembrando que o Rio “superou décadas de estagnação”, que os royalties são um direito da Constituição e que a luta é “ longa e incansável”.
Rio mostra sua força
O vigor político dos estados e municípios produtores de petróleo se fez valer na manifestação "Veta, Dilma: contra a injustiça, em defesa do Rio", independente da coloração partidária.
O governador Sérgio Cabral ressaltou que o Rio de Janeiro sempre foi vanguarda e esteve à frente das principais lutas do país, desde a defesa do petróleo, na década de 1950, passando pela democratização e contra a ditadura e nas Diretas Já, entre tantas. Agora, segundo ele, o Rio volta às ruas em defesa dos seus direitos.“Somam-se a essa luta os estados do Espírito Santo e de São Paulo. Estamos defendendo princípios. O governo do Rio não pede nada demais, apenas que se cumpra a Constituição”, disse Cabral.
Governador do Espírito Santo, Renato Casagrande afirmou que o ato é de apoio à presidenta Dilma, que “já disse ser contra o rompimento de contratos já firmados”. “O presidente Lula vetou projeto semelhante orientado pela Advocacia Geral de União. Isso nos dá confiança de que direitos serão preservados”, acrescentou Casagrande.
Secretário de Energia do estado de São Paulo, José Aníbal também se juntou à multidão. “Vim manifestar nossa solidariedade ao Rio e ao Espírito Santo. Não se pode mudar a regra do jogo com o jogo em curso”, disse Aníbal, criticando o comportamento do governo federal em relação ao pré-sal.
Adversário político de Cabral, o ex-governador e deputado federal Anthony Garotinho (PR) participou ao lado da mulher, a prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, que levou 60 ônibus.
Cerca de 50 pessoas que se identificaram como grupo Anonymous protestaram contra o governador Cabral. Apesar de serem a favor do "Veta, Dilma", afirmavam que a maior covardia são os salários pagos a professores, médicos e PMs. Veja o vídeo da confusão.
Tamanho: 20,23 MB
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