sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Padronização NaOH

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Padronização NaOH
Para a química analítica quantitativa é indispensável que as amostras sejam preparadas a uma forma de fácil manipulação e detecção, logo sob a forma de solução onde conterá o elemento de interesse de análise. Ao adicionar solutos em quantidades suficientes para dispersarem-se no solvente homogeneamente, tem-se o preparo de solução, um exemplo de solvente universal é a água. A molaridade é uma das formas de se expressar a concentração da solução e devem-se seguir muitos cuidados para que esta fique de acordo com a concentração calculado (teórica). O uso de vidrarias limpas, leitura correta do menisco e medidas reprodutíveis do soluto são exemplos de cuidados que evitam erros durante o preparo de soluções (MORITA e ASSUMPÇÃO, 1972).

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A análise volumétrica, titulométrica ou titrimétrica é uma análise química efetuada pela medida da quantidade de solução (titulante), onde a concentração é conhecida e esta solução deve reagir quantitativamente com uma quantidade conhecida de outra solução contendo o analito.
Uma solução padrão (ou um titulante padrão) refere-se a um reagente de concentração conhecida que é usada para se fazer uma análise volumétrica. Uma titulação é realizada pela lenta adição de uma solução padrão de uma bureta, ou outro aparelho dosador de líquidos, a uma solução de analito até que a reação entre os dois seja julgada completa. O volume, ou massa, de reagente necessário para completar a titulação é determinado pela diferença entre as leituras inicial e final (SKOOG et al, 2006).
A análise química quantitativa é denominada de análise volumétrica ou volumetria, ela consiste em determinar a concentração de uma solução a partir de uma solução padrão. A volumetria pode existir de várias formas, ela é classificada de acordo com o tipo de reagente utilizado: volumetria por precipitação = Neste tipo de análise volumétrica ocorre a precipitação dos reagentes envolvidos na reação, as soluções usadas são de sal de prata e sal de bário. Um exemplo: quando se usa como solução-padrão a prata (Ag+) e como solução problema reagentes que contenham os íons Cl- e Br-, o precipitado será um halogeneto de prata insolúvel.
A volumetria por neutralização = A análise neste caso ocorre entre um ácido e uma base. Se for usada uma base como solução problema, a concentração da solução é determinada pela adição de um ácido. Agora, se for um ácido a solução problema, a solução padrão precisa ser básica para chegar à concentração final. Exemplo: essa análise é usada para determinar a concentração de NaOH que é uma base, através de uma solução padrão de H2SO4 que é ácida. Volumetria por oxirredução = As reações de oxirredução são usadas para dosar soluções. A análise é realizada através de uma solução redutora e uma solução titulada, por exemplo, pode-se usar uma solução titulada de permanganato de potássio (KMnO4) para determinar a concentração de ácido clorídrico em determinada solução, neste caso o ácido clorídrico funciona como redutor na reação. Nessa análise os íons presentes estão em movimento e provocam a oxidação e redução simultaneamente (GAUTO, 2002).
Em análise volumétrica, a concentração ou massa da amostra é determinada a partir do volume da solução titulante de concentração conhecida. Qualquer erro na concentração da solução titulante levará a um erro na análise. Sabendo-se qual a quantidade da solução padrão necessária para reagir totalmente com a amostra e a reação química envolvida calcula-se a concentração da substância analisada.
A preparação dessas soluções requer seja direta ou indiretamente, o uso de reagentes quimicamente puros e com composição definida também de alta massa molecular para não inferirem nos cálculos, estes reagentes são chamados de padrões primários, mas se uma substância for ativada por um padrão primário e
(FERNANDES, 2010)
puder ser usada para a padronização de outras, esta passa a ser padrão secundário FIGURA 1 – Vidrarias usadas no preparo e padronização de soluções.
O ponto exato onde a reação completada é chamado de ponto de equivalência ou ponto final teórico. O término da titulação é percebido por alguma modificação física provocada pela própria solução ou pela adição de um reagente auxiliar, conhecido como indicador. Onde estes indicadores mudam de coloração em meio ácido ou alcalino, por exemplo, a fenolftaleína tem coloração rósea em meio alcalino, já o vermelho de metila tem cor vermelha em meio ácido (Indicador ácidobase neste caso). O ponto em que isto ocorre é o ponto final da titulação (GOLDANI, DE BONI E SANTOS, 2010).
A determinação da concentração do titulante deve ser realizada, preferencialmente, através do mesmo método que será aplicado na análise, neste caso a titulação de neutralização, mas ela aplica-se às outras volumetrias, gravimetria e métodos instrumentais.
Em qualquer reação estequiométrica, o número de equivalentes dos reagentes deve ser igual. Partindo-se desse princípio, temos:
A + B  C, onde A é a amostra e B o titulante:
mA/EqA = NB . VBou NA . VA = NB . VB,
neqA = neqB
Dependendo se foi realizada a medida de massa da amostra ou volume de uma solução desta.
Conhecer, estudar e realizar técnicas de preparo e diluição de soluções no intuito de padronizá-las usando métodos volumétricos, bem como, efetuar cálculos envolvendo o preparo e padronização de soluções, preparar soluções a partir de solutos sólidos e solutos líquidos, no intuito de padronizá-las usando padrões e efetuar diluição de solução a partir de uma solução estoque foram os principais objetivos deste trabalho.
BACCAN, N.; ANDRADE, J. C.; GODINHO, O. E. S. e BARONE, J. S., Química Analítica Quantitativa Elementar, 3ª ed. Editora Edgard Blücher, São Paulo: Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2001.
FERNANDES, M. Introdução à química analítica. Disponivel em: <w.pdffactory.com>. Acesso em 1 de Agosto de 2010.
GAUTO, M. A., Análise química. (apostila D. Feliciano). 2002.
GOLDANI, E. DE BONI, L. A. B. SANTOS, A. M. Manual para o preparo de reagentes e soluções. Creative Commons, Porto Alegre-RS, 2010.
MORITA, T.; ASSUMPÇÃO, R, M. V. Manual de soluções reagentes e solventes: padronização, preparação, purificação. 2ª ed. São Paulo: E. Blucher, 1972.
PINTO, G. M. Química Analítica Quantitativa. Creative Commons, 2005.


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